Fugir de situações embaraçosas e dos problemas nas tarefas nem sempre é a solução.
Harry Houdini, considerado o melhor mágico do mundo, é uma fonte de inspiração para aqueles que gostam de se arriscar no universo da mágica e procuram truques mirabolantes para executar. Houdini escapava de algemas e de baús com uma facilidade chocante. Com as pulseiras de metal, ele ficava atado por meros 6 segundos enquanto a concorrência, normalmente, perdia 15 segundos para finalizar o truque. Fazendo isso, o mágico se tornou o maior símbolo de mágica de escapismo.
Mas o que o escapismo tem a ver com o ambiente corporativo? Sendo bem
honesto, tem tudo a ver. As distrações do dia a dia são formas escapistas que
podem comprometer o rendimento no trabalho e acarretar acidentes. Em uma rotina
desanimadora, vemos as pessoas se machucarem por deslizes, às vezes, muito
pequenos. Dentro de uma empresa, nenhum colaborador está longe de se ver atado
por algemas invisíveis e sentir a necessidade de escapar para encontrar algo novo.
Procurar um novo emprego, por exemplo, é a tentativa de voltar à superfície, de
se livrar das algemas como Houdini se desvencilhava durante as apresentações.
A empresa precisa dar destaque à sua equipe e inspirá-la com novas ideias para
recuperar o fôlego do empreendimento. Escapar da realidade pode ser uma zona de
conforto, mas nem sempre garante uma resposta ao problema. O escapismo pode ser
uma armadilha, e até mesmo Houdini foi pego de surpresa pela própria mágica.
Durante as