As dinâmicas de grupo são motivadoras tanto no ambiente mágico quanto no corporativo
Toda vez que o mágico sobe ao palco, ele não perde a oportunidade de interagir com o
público, que está atento aos seus movimentos, as suas palavras e, claro, a mágica. Ele
transforma o espetáculo em uma dinâmica de grupo bastante construtiva. O mágico faz
questão de incluir todas as pessoas nos processos da mágica e nas dramatizações que visam
atingir o objetivo de mostrar o quanto essas técnicas participativas são importantes para a
excelência do espetáculo.
Se meu trabalho fosse subir no palco para fazer apenas truques, alguns poderiam ficar
satisfeitos, outros nem tanto. Criar um ambiente de interação é afirmar que o participante
é importante para o espetáculo, que ele faz parte do quebra-cabeça que dá sentido a minha
performance. Um líder que pensa da mesma forma é responsável em ampliar o palco para que
seus colaboradores participem e compartilhem o holofote para que todos brilhem igualmente.
A expectativa gerada por causa de um truque gera a motivação nas pessoas, pois gostamos
da superação e queremos sempre aprender. Esse comportamento dá razão às dinâmicas
de grupo, pois quando o líder joga a moeda para o alto, todos são estimulados a alcançá-la.
Vemos isso quando o mágico desafia o participante ver além do ilusionismo da mágica para
encontrar uma solução por detrás dela. Trata-se do desafio, o motivador das dinâmicas, e
parte da realidade da vida do mágico, que sempre busca formas de vencer os obstáculos.
O relacionamento dentro do grupo, seja ele durante meu show ou em uma determinada
empresa, é de suma importância para o amadurecimento de ambos os lados. Sem contar que
é uma oportunidade para se fazer novas descobertas que podem ser inclusas no planejamento
da equipe. O mágico não é apenas responsável em lançar a moeda para o alto sem nenhum
objetivo, assim como o gestor. Quando alguém da plateia supera o desafio e a alcança, ele
saberá que executou a tarefa com sucesso e fez parte da mágica incrível do aprendizado.